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António Mota
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BIBLIOGRAFIA
A Aldeia
das Flores (1979),
As
Andanças do Senhor Fortes (1981);
O Rapaz de Louredo (1983);
O Grilo
Verde (1985);
O Rei. O Sábio e os Ratos (1987);
O Rebanho Perdeu as Asas (1988);
Pardinhas
(1988);
Pedro
Alecrim (1989);
Andarilhos
em Baião (1989);
Abada de
Histórias (1989);
Ventos da
Serra (1989);
Cortei as
Tranças (1990);
Jaleco
(1991);
Os
Sonhadores (1992);
A Terra do
Anjo Azul (1994);
À Roda do Pão (1994);
O
Lobisomem (1994);
David e Golias
(1995);
A Casa das
Bengalas (1995);
Sal. Sapo.
Sardinha (1996);
Os Heróis do
6ºF (1996);
Segredos
(1996);
Sonhos de
Natal (1997);
A Princesa
e a Serpente (2003);
Se eu
fosse muito magrinho (2006);
O Coelho
Branco (2006);
Clarinha
(2010).
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BIOGRAFIA
António Mota nasceu em Vilarelho, Ovil, concelho
de Baião, em 16 de
Julho de 1957. Bom aluno na escola primária, deslumbrava-se com os livros que
a carrinha da Biblioteca Itinerante da Fundação Calouste Gulbenkian
regularmente lhe levava. Leitor compulsivo, ficou para sempre marcado pelo
cheiro dos livros – Por Quem os Sinos Dobram e o Velho e o Mar – lidos aos 14
anos e que são as suas obras de referência.
Foi professor do Ensino Básico. Incentivado
pelas palavras sábias de Ilse Losa, António Mota publicou o seu primeiro
livro, A Aldeia das Flores, em
1979. Tendo optado por nunca abandonar o espaço onde nasceu e se fez homem, a
escrita de António Mota deixa transparecer claras marcas de ruralidade e um
aprofundado conhecimento dos sonhos, das alegrias e tristezas que povoam o
espírito das crianças que vivem no Portugal profundo.
Com a obra O Rapaz de Louredo (1983)
ganhou um prémio da Associação Portuguesa de Escritores. Em
1990, recebeu o Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e
Jovens pelo seu romance Pedro Alecrim. Em 1996,
ganhou o Prémio António Botto com A Casa das Bengalas.
Em 2003, a obra O Sonho de Mariana, ganhou o
Prémio Nacional de Ilustração, com ilustrações de Danuta Wojciechowska. Esta obra foi escolhida pela
Associação de Professores de Português e Associação de Profissionais de
Educação de Infância para o projeto "O meu brinquedo é um livro".
Em 2004, recebeu o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para
Crianças e Jovens, na modalidade de livro
ilustrado, pela obra “, com ilustrações de André
Letria. Desde 1980 tem sido solicitado a visitar escolas do Ensino Básico e
Secundário, assim como bibliotecas públicas, em Portugal e outros países,
fomentando deste modo o gosto pela leitura entre crianças e jovens. Colaborou
com vários jornais e participou em diversas ações organizadas por Bibliotecas
e Escolas Superiores de Educação.
Os seus livros estão antologiados
em volumes de ensino do Português e tem obras traduzidas em Espanha e
Alemanha. Tem mais de cinco dezenas de obras recomendadas pelo Plano
Nacional de Leitura. Tem livros incluídos em listas de obras
literárias de qualidade recomendadas pela Internatinal
Youth Library de Munique Em 2008 foi agraciado com a Ordem da
Instrução Pública.
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Autores do mês de janeiro de 2013
Bibliografia (Edições ou Reedições)
Literatura Infantil
– O Quadro Roubado (1985)
Crónicas
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu em 1799 no Porto e faleceu em Lisboa em 1854.
Concluiu o curso de Direito em Coimbra, onde aderiu aos ideais do liberalismo.
Em 1823, após a subida ao poder dos absolutistas, é obrigado a exilar-se em Inglaterra onde inicia o estudo do romantismo (inglês).
Regressa em 1826 e passa a participar na vida política; mas tem de exilar-se novamente em Inglaterra em 1828, depois da contrarrevolução de D. Miguel.
Em 1832, na Ilha Terceira, incorpora-se no exército liberal de D. Pedro IV e participa no cerco do Porto.
Exerceu funções diplomáticas em Londres, em Paris e em Bruxelas.
Após a Revolução de Setembro (1836) foi Inspetor-geral dos Teatros e fundou o Conservatório de Arte Dramática e o Teatro Nacional.
Com a ditadura cabralista (1842), Garrett é posto à margem da política e inicia o período mais fecundo da sua produção literária.
Durante a Regeneração (1851) recebe o título de visconde e é nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros.
Grande impulsionador do teatro em Portugal, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.
Bibliografia
1819 Lucrécia
1821 O Retrato de Vénus; Catão (representação); Mérope (representação)
1822 O Toucador
1825 Camões
1826 Dona Branca
1828 Adozinda
1829 Lírica de João Mínimo; Da Educação (ensaio)
1830 Portugal na Balança da Europa (ensaio)
1838 Um Auto de Gil Vicente
1841 O Alfageme de Santarém (1842 segundo algumas fontes)
1843 Romanceiro e Cancioneiro Geral - tomo 1; Frei Luís de Sousa (representação)
1845 O Arco de Sant'Ana - tomo 1; Flores sem fruto
1846 Viagens na minha terra; D. Filipa de Vilhena (inclui Falar Verdade a Mentir e Tio Simplício)
1848 As profecias do Bandarra; Um Noivado no Dafundo; A sobrinha do Marquês
1849 Memória Histórica de J. Xavier Mouzinho da Silveira
1850 O Arco de Sant'Ana - tomo 2;
1851 Romanceiro e Cancioneiro Geral - tomos 2 e 3
1853 Folhas Caídas
1871 Discursos Parlamentares e Memórias Biográficas (antologia póstuma)
É autor de livros de poesia e de cerca de três dezenas de obras para crianças e jovens, repartidas pela escrita em verso, pelo álbum e pela narrativa – alguns dos títulos traduzidos para galego e espanhol. Está representado em antologias em Portugal, no Brasil e na Alemanha, e tem colaboração dispersa em diversas publicações.
Textos seus têm sido utilizados em espetáculos teatrais de grupos como Andante, Sopa de Letras, Renascer, teatromosca, Gisela Cañamero / arte pública e TIN.BRA - Teatro Infantil de Braga. Criou o texto principal para o espetáculo Lenheiras de Cuca-Macuca (2008) do Teatro e Marionetas de Mandrágora, com encenação de José Caldas. Vários dos seus poemas e outros textos foram musicados, interpretados e gravados pelo Bando dos Gambozinos, sob a direção musical de Suzana Ralha, tendo Romance do 25 de Abril sido integralmente musicado por Pedro Moura e apresentado, sob a forma de opereta infantil, num espetáculo realizado na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto, em 25 de Abril de 2007. Em 2010, por encomenda da Rádio e Televisão de Portugal, escreveu o conto Comédia italiana, a partir do quadro, com o mesmo título, de Columbano. Com base em ambos foi realizado um filme de animação.
A sua obra conta com várias dezenas de títulos editados e que foram motivo de estudos e de recensões críticas.
Obra
João Pedro Mésseder estreia-se duplamente no campo da poesia e da literatura para a infância e a juventude no ano de 1999 com A Cidade Incurável e Versos com Reversos. A sua poesia é marcada pela brevidade formal, pela contenção e vigor verbais e pela exatidão das imagens, sugerindo mais do que diz. A sua poesia revela, não raro, uma reflexão sobre problemas sociais historicamente inscritos, como podemos ler em «Além Tejo, os Homens»: Em certos dias não enjeita a cor da cal. E cede ao incêndio da planície, com o olhar derrotado pelo sol. / Mas hoje acende um dia para quebrar a voracidade desse espelho. E caminha ombro a ombro com pilares de sangue e suor que atravessaram séculos de paisagens golpeadas. Mas nunca cessaram de florir por dentro da fome. No rigor de uma ambição civil, quotidiana. Como referiu o crítico Ramiro Teixeira, os poemas de João Pedro Mésseder revelam uma espécie de retorno (...) ao âmago do ser, ao passado dado como de aprendizagem, logo reatualizado e expurgado com o fim de evitar o charco comum ou a exibição do ser dado em espetáculo. No domínio da literatura para a infância e a juventude, a escrita de João Pedro Mésseder apresenta marcas de uma inevitável interferência da literatura oral, visível nos recontos e reescritas de textos tradicionais portugueses, que soube com mestria (re)inscrevê-los num tempo mais próximo do leitor jovem, fazendo uso de uma coloração verbal que quase dispensa os códigos não verbais obrigatórios in illo tempore, quando as histórias eram narradas por um contador à comunidade, mas também nos textos poéticos que espelham sequências numéricas, ritmos provenientes dos travalínguas. A brevidade marca igualmente presença na produção para os mais novos, através de aforismos, glossários, textos para álbuns de tipo narrativo e outras formas breves.
- Poesia
- O Dia do Mar
- Coral
- No Tempo Dividido
- Mar Novo
- Livro Sexto
- O Cristo Cigano
- Geografia
- Grades
- 11 Poemas
- Dual
- Antologia
- O Nome das Coisas
- Navegações
- Ilhas
- Musa
- Signo
- O Búzio de Cós
- Mar
- Primeiro Livro de Poesia
- Orpheu e Eurydice
Ficção
Contos
- Contos Exemplares
- Histórias da Terra e do Mar
Contos Infantis
- A Menina do Mar
- A Fada Oriana
- Noite de Natal
- O Cavaleiro da Dinamarca
- O Rapaz de Bronze
- A Floresta
- O Tesouro
- A Árvore
Teatro
- O Bojador
- O Colar
- O Azeiteiro
- Filho de Alma e Sangue
- Não chores minha Querida
Prémios
- 1964 - Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores, atribuído a Livro Sexto.
- 1977 - Prémio Teixeira de Pascoaes
- 1979 – Medalha de Verneil da Societé de Encouragement au Progrés, de França
- 1980 – Ordem Militar de Sant’Iago de Espada
- 1983 - Prémio da Crítica, do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, pelo conjunto da sua obra
- 1989 - Prémio D. Dinis, da Fundação da Casa de Mateus
- 1990 - Grande Prémio de Poesia Inasset / Inapa
- 1992 - Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças
- 1994 - Prémio cinquenta anos de Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores
- 1995 - Prémio Petrarca
- 1995 – Homenagem de Faculdade de Teologia da Universidade Católica de Lisboa, pelo cinquentenário da publicação do primeiro livro "Poesia"
- 1995 - Outubro – Placa de Honra do Prémio Fransesco Petrarca, Pádua, Itália
- 1996 - Homenageada do "Carrefour des Littératures", na IV Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia
- 1998 - Prémio da Fundação Luís Miguel Nava
- 1999 - Prémio Camões (primeira mulher portuguesa a recebê-lo)
- 2000 - Prémio Rosalia de Castro, do Pen Clube Galego
- 2001 - Prémio Max Jacob Étranger
- 2003 - Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-americana.
Autores do mês de outubro de 2012
João Aguiar nasceu em Lisboa, tendo passado grande parte da sua infância na Beira, Moçambique. Licenciou-se em Jornalismo pela Universidade Livre de Bruxelas, tendo trabalhado nos centros de turismo de Portugal em Bruxelas e Amesterdão. Regressou a Portugal em 1976, para se dedicar numa primeira fase ao jornalismo. Trabalhou para a RTP (onde iniciou a sua carreira em 1963) e para diversos diários e semanários como: Diário de Notícias, A Luta, Diário Popular, O País e Sábado. Em 1981, foi nomeado assessor de imprensa do então Ministro da Qualidade de Vida. Colaborou regularmente na revista mensal Superinteressante, sendo membro do seu Conselho Consultivo. Foi ainda colaborador da revista TempoLivre. Morreu aos 66 anos, vítima de doença prolongada.
BIBLIOGRAFIA
Entre as suas obras contam-se títulos como:
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Coleção
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Pedro & Companhia
Coleções infanto-juvenis
·
O Bando dos Quatro
·
Sebastião e os Mundos Secretos.
Outras obras
·
A Orquídea Branca, libreto para a ópera com música de Jorge Salgueiro, (estreada
a 27 de Outubro de 2008)
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Eu vi morrer o III Reich, de Manuel Homem de Mello (Coordenação e comentários de João
Aguiar) (Edições Vega, Lisboa, s.d.)
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