• A leitura é a melhor maneira de poder viajar

    António Torrado visitou a nossa biblioteca




    Pela terceira vez, o escritor António Torrado esteve na biblioteca escolar da Escola Bento Carqueja, para, como afirmou, “vir ouvir os meus leitores.”
     O escritor dialogou com os jovens leitores, falou da sua obra e, no final, autografou muitos dos seus livros, preciosas recordações, que lhe colocaram na frente.
    Em terras de La-Salette, António Torrado começou por, ainda que de forma singela, homenagear Ferreira de Castro, que considerou “um homem simples, discreto, um dos maiores escritores da sua época”.
    O escritor afirmou que gosta “de ser identificado por aquilo que escrevo. Não me escondo atrás dos livros, quando muito coloco-me ao lado deles. Escrevi-os com muito prazer e, graças a eles, tenho o gosto de conhecer gerações de professores.” Depois de ter iniciado a carreira como jornalista, António Torrado, que escreve sobretudo para os mais novos, confessou que ser escritor “é estar em isolamento e escrever, mas também vir prestar contas daquilo que se escreveu, vir ouvir os meus leitores.”
    No ato criativo da escrita, referiu que, se por um lado, anda à procura da inspiração, por outro, vai escrevendo. Questionado sobre a inspiração que lhe permitiu escrever tantas histórias que fazem as delícias dos mais jovens, António Torrado adiantou que ela é o trabalho.
    Durante a estadia na escola Bento Carqueja, os presentes, que ainda puderam ouvir o escritor ler-lhes uma história de um dos seus livros – O coração das coisas – levaram para casa o perfume e a magia da escrita, plasmada nas histórias passadas para a posteridade pela pena e pela voz de um dos seus mais exímios cultores.

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